sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Pela nova lista da CGADB o Pr. José Wellington sai na frente

Pela nova lista publicada no site da CGADB com  24.169 (vinte quatro mil cento e sessenta e nove)inscritos para votar no pleito da CGADB em Abril no Distrito Federal, o Pr. José Wellington sai na frente com mais de 13 mil inscritos, enquanto o Pastor Samuel Câmara fica em segundo lugar com pouco mais de 11 mil inscritos. 
Se é que as articulações de apoio por convenção tem peso, o Presidente já está reeleito e logicamente que a mobilização para levar os inscritos influenciará no resultado. Mesmo que o Pr. José Wellington perca 20% dos inscritos por não conseguir mobilizar cem por cento e o Pr. Samuel perca 10% pelo mesmo motivo, ainda assim o Pr. José Wellington sai na frente, se é que o apoio por convenção irá definir o resultado.
Caso haja infidelidade de centenas de pastores que não obedecerão o compromisso de suas convenções, ai vira um balaio de gato, mas mesmo assim pela probabilidade de traições de ambos lados e pela probabilidade de pastores que não seguirão orientações de Presidentes de convenção para votar, ainda o Pr. José Wellington sairia com vantagem de quase mil votos, digo probabilidade matemática de traições, isto é, pastores que não seguirão orientações de Presidentes para votar, se é que podemos chamar de traição. 
O Presidente, se por um lado tem o desgaste de estar muito tempo no poder e seu oponente com promessa de mudança e melhora. De outro lado temos uma Assembléia de Deus com liderança fortemente influenciada pelo coronelismo brasileiro, onde cada Presidente de Igreja tem forte controle regional sobre os eleitores. Ademais, a porcentagem de Presidentes na terceira idade é de 90% por cento em todo país. O que traria vantagem para o Pr. José Wellington. Os da terceira idade tem muito mais medo do novo, do que pode mudar, enquanto os mais novos são mais afeitos a mudanças e novidades. Ocorre que os mais novos representam apenas 10 % dos Presidentes. Outro fator que pesa e influencia é a forma como se conduz a eleição. Se por um lado há reclamação de desorganização da máquina, por outro há a reclamação pela forma abrasiva do concorrente usando todos os meios para alcançar seu intento, inclusive por meios judiciais e mobilização para fazer barulho no plenário quando não concorda com atos da mesa. Aqui neste quesito, os dois empatam. Até porque a maioria, digo 60% dos votantes não acompanharão as plenárias. Irão apenas no dia da votação.Foi o que ocorreu no último e no penúltimo pleito eleitoral da CGADB.
A forte influencia dos Presidentes que comandam votos regionais irá definir o resultado. Dai que o Pr. José Wellington sai na frente, já que a maioria dos Presidentes tem cargo na CGADB ou deve favor ou está atrelado ministerialmente a muitos que tem cargo na mesa, nos conselhos e nas comissões. E há um ditado que é melhor ter uma andorinha na mão do que duas voando. Esta influencia do presidente de Igrejas irá definir o resultado. É a velha história do poder da máquina de ganhar uma eleição.Portanto deixo aqui uma análise política ministerial do modus operandi  de eleição da mesa convencional da CGADB sem paixão, já que todos sabem que eu voto no meu Presidente de Convenção.